#ACÓRDÃO DO PAPAI: governo de Jaime Calado segue com desmonte na Educação e SEM ACORDO com professores
- Lu Bezerra

- 28 de ago.
- 3 min de leitura
Na manhã de quarta-feira (27), o Sinte (SGA) se reuniu com a equipe Caladista após ato e assembleia da categoria, mas governo mantém autoritarismo e descaso segue

Jaime Calado é empossado para o terceiro mandato na cidade. Histórico do governo caladista é de retrocesso na Educação Pública, com muita perserguição política e descaso com o funcionalismo público em geral. FOTO: J. CALADO/ DIVULGAÇÃO
Jaime que levantou campanha eleitoral em 2024 com jogada rasa de marketing de que seria "um pai" para o povo são-gonçalense, após a posse se comporta como um verdadeiro Pai, só que daqueles bem AUSENTES.
Desde janeiro a categoria dos trabalhadores da Educação pública municipal, tentam e sem sucesso, uma reunião com o prefeito, afim de discutir questões que vão desde o fardamento escolar aos descontos indevidos de servidores no pós-greve. Esse que inclusive não foram ainda restituídos.
Uma greve que inclusive poderia ter sido evitada, caso o governo aceitasse sentar na mesa de negociação. Mas, ao invés disso, prefere arrastar um desgaste generalizado que tem afestado pais, educandos e toda comunidade escolar.

Contudo, esse cenário se faz favorável a Jaime pela fragilidade dos órgãos de fiscalização ausentes, como é o caso da Câmara de vereadores da cidade, que mantém 17 vereadores que não fiscalizam de maneira firme, e tão menos, zelam pelo interesse público.
No mesmo ritmo, a comarca do Ministério Público da cidade parece não agir como defensor da ordem jurídica, uma vez que, os prejuízos tem sido inúmeros nesses oito meses aos pais, as crianças e aos adolescentes.
PONTOS CENTRAIS DE DEBATES COM O PODER EXECUTIVO

Na manhã, desta quinta-feira (28), o Sinte apresentou pontos que levaram na reunião com representantes do governo municipal. O acesso se deu no gabinete do prefeito, através de uma comissão de professores, onde tentaram negociação, mas sem avanços. Segue na íntegra texto do Sinte em cinco pontos centrais de tentativa de acordo e negociação:
Reajuste do Piso: A gestão não apresentou nenhuma proposta para o reajuste. Segundo informado, ainda estão organizando o orçamento, alegando aumento de despesas com contratações e que irão realizar estudo de impacto financeiro. Até o momento, não há previsão de encaminhamento.
1/6 de férias: A prefeitura mantém a posição de negar o direito a professores readaptados e coordenadores, sob a justificativa de que a lei prevê o benefício apenas para quem está em sala de aula. O sindicato reafirma que essa interpretação retira direitos e discrimina trabalhadores.
Plano de Carreira dos Servidores: A gestão informou que a discussão ocorrerá dentro da comissão do concurso público. O Núcleo São Gonçalo do Amarante reivindicou participação efetiva no debate, garantindo voz da categoria na construção das propostas.
Descontos da Greve e Reposição: Não houve definição sobre a restituição dos salários cortados durante a greve nem sobre o calendário de reposição. Uma nova reunião será marcada exclusivamente para esse tema. O sindicato reforçou que só haverá reposição se houver antes a restituição dos valores descontados.
Carga horária do pessoal de apoio: A prefeitura mantém a cobrança das 40 horas semanais, alegando que será publicada uma portaria vinculada ao ponto eletrônico para regulamentar a jornada. O sindicato defendeu a manutenção da carga horária anterior (6h corridas), mas a procuradoria alegou que a decisão cabe à administração.

Diante desse cenário, sem nenhum avanço, o SINTE/RN Núcleo São Gonçalo do Amarante seguirá firme na luta, exigindo respeito ao Plano de Carreira, ao Piso Salarial, à restituição dos salários cortados e a condições dignas de trabalho para toda a categoria. Vamos continuar as assembleias com atos públicos. A luta é fundamental para garantir conquistas e barrar retrocessos.
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