#OUÇA O ÁUDIO| DESTEMPERO NA EDUCAÇÃO: sem preparo para lidar com críticas, secretária perde a linha no grupo de Mães Atípicas
- Lu Bezerra

- há 1 minuto
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O Pauta Local teve acesso a um áudio gravado e publicado pela secretária municipal de Educação Marilac de Castro, que promove nesta sexta-feira (14) o 1° Fórum de Mães Atípicas (governistas)
A novela da Educação de São Gonçalo do Amarante tem capítulos mais escandalosos que os sucessos da televisão mexicana da década de 1990. Desta vez, o capítulo de destaque é uma declaração em tom agressivo e debochado da secretária Marilac sobre o contexto de um Fórum sobre Educação Especial e Inclusiva promovido pela secretaria.
A má atuação e postura de Marilac na pasta tem rendido diversas críticas em muitos departamentos da SME e além. Ela parece estar no alvo da queda de braço nos bastidores do secretariado - com a filha do prefeito Jaime Calado e da senadora Zenaide Maia - a secretária municipal para Assuntos Extraórdinários, Mada Calado. Mada tem sido o terror do secretariado neste terceiro mandato do pai. A menina dos olhos do papai tem apontado os distos "amigos da onça" de Calado.
Marilac tem de fato tratado a Educação Pública como um assunto EXTRA, mas longe do ORDINÁRIO, depois de fazer o famoso ouvido de mercador, o ano inteiro, na Educação Especial e Inclusiva, resolveu promover no final do ano letivo um curioso Fórum de Mães Atípicas, com um critério abusivo: selecionar uma mãe (governista) por turno das unidades escolares e garantir um discurso ensaiado, tosco, xoxo e capenga sobre os reais desafios enfrentados pelas mães, muitas delas, chefe de família, sem trabalho fora de casa e renda digna. E isso foi suficiente, para uma rebelião no grupo daquelas mulheres cansadas de tanta promessa não furada que ficou no palanque de 2024 e morreu.
"NINGUÉM VAI FALAR POR NÓS!" - ELAS TÊM MUITO O QUE FALAR, MAS O GOVERNO MUNICIPAL PARECE NÃO QUERER OUVIR A REALIDADE NA FALA DAS MULHERES
"Fiquei chateada dela (Marilac) dizer que muitas mães não sabem o que é um Fórum. E que assim não teria "representatividade". Mas como assim? Será que vai ter alguém falando por nós? Será que vão chamar, o Marcos Mion?!" Questiona uma das mães, a postura da secretária que subjulga o entendimento das mulheres sobre o direito de fala.
O que o governo local não calculou foi que o tiro sairia pela culatra. Ideias soltas sem planejamento numa democracia, aumenta o problema, gerando transtornos e mais polêmicas. Diante do caos, a comunicação governista segue de braços cruzados e assistindo o circo pegar fogo.
As mães ao saber que a maioria ficariam de fora do tal Fórum de discussão, se uniram e começaram a opinar e questionar sobre a decisão arbitrária e antidemocrática da secretária Marilac. Questionando a seletividade e restrição na participação de um assunto tão quente e pouco discutido pelo governo local.
"Fulana não gostou porque eu defendi que era de fato errado indicar duas mães por unidade escolar para nos representar. Eu reconheço a crítica delas. Se Marilac não aguenta as críticas que peça pra sair." Disse outra mulher sobre a postura atravessada e polêmica da secretária caladista.
Para se ter uma ideia, do tão desastroso tem sido a atuação da secretária Marilac de Castro, que convocou no início do ano letivo (e atrasado), que essas mães fossem acompanhar os filhos na escola em substituição ao professor auxiliar especialista que deveria ter sido contratado pela SME antes do início das atividades escolares. Usaram mães como mão-de-obra sem pagar um centavo, em virtude da negligência da gestão.
Algumas poucas mães denunciaram a ousadia da secretária ao Ministério Público e por meio de Ação Judicial conseguiram o direito do filho; outras ficaram esperando a "promessa do Papai ausente" se cumprisse, que claro, nunca se cumpriu. Assim, deixaram os filhos sem assistência especial garantida por lei federal de lado; houve outras, que se restringiram a reclamar nas redes sociais e esquinas da cidade, fato que não formaliza denúncia e nem alcança os ouvidos do Poder Judiciário, que é de fato quem deve resolver quando o governo se nega a cumprir a lei.
O grupo de mães foi um dos que mais levantou voz e o pau da bandeira nas ruas e nas redes sociais, em defesa do Caladismo da cidade. E foi o primeiro grupo a cair na decepção do discurso populista e manjado de Calado. Jaime que tem na família, o filho primogênito com deficiência se nega no município - a dar a César o que é de César.
E por falar em César, Cesinha, o primogênito do casal Calado-Maia, tem assistência digna e bem distinta da maioria dos eleitores, tanto que garante aos pais o trabalho na carreira intensa na política potiguar.
O mesmo não acontece com os filhos dos eleitores que deram a Calado uma expressiva votação em 2024, garantindo um mandato que nada faz de efetivo pelas crianças e adolescentes da rede de ensino municipa, tão menos às mães, que um dia esperançaram uma assistência digna na evolução educacional e tratamento contínuo na Saúde dos filhos com deficiência e neurodivergentes, ficou apenas no papel e se perdeu.
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